Avatar

rubem

rubem@lemmy.eco.br
Joined
5 posts • 27 comments
Direct message

Comecei nesse mundo lá por 2004 quando a divisão era debianos e slackeiros (Mandriva era coisa de gente presa no mundinho acadêmico ou das grandes empresas), e eu nunca entendia a graça das distros, já que era só usar o instalador comum (Debian, digamos) e selecionar o que queria, distros famosas sempre tiveram defaults horríveis pros péssimos computadores brasileiros, coisa tipo Kurumin acabava péssimo em hardwares vagabundos tipo PC-Chips da época com pouca ram, só riquinho podia se dar ao luxo de pegar qualquer distro e deixar no default, mesmo as light tinham firula aos milhões.

Depois migrei pro OpenSuse porque foi o primeiro a ter instalador de pacotes estilo loja, uma lista grande pra selecionar e ele baixar e instalar sozinho, e geralmente era o único jeito de ter desempenho bom em hardware ruim, mesmo distro supostamente light sempre pesava pra caralho por pura firula (Visual geralmente, como se tivesse relevância ter botão arredondado num navegador quando o conteúdo que interessa pro usuário é o site, NÃO o navegador).

Só recentemente com DamnSmall e Puppy é que saí do openSuse, aí sim teve distro que pronta já tá ok pra tudo, mas levou uns 15 anos pra ter motivo real pra sair de grandes distros, ter que ficar reinstalando toda hora era problema de hardware MUITO problemático, em 2007-2008 já era muito raro criar problema em hdd a pronto de precisar reinstalar, até Windows parou de precisar formatação anual lá por 2007-2008 porque os hardwares POPULARES melhoraram, aí perder um tempo a mais em distro completa não era problema e sim solução, em distro supostamente minimalista tinha que sair procurando receitas de bolo cada uma pra uma distro diferente, porque o default NUNCA foi grandes coisas pra usuário comum (Programador pensa que todo mundo é programador, por exemplo muita distro cometia a burrice de vir com compilador mas não com leitor de pdf).

permalink
report
parent
reply

Do homem, do peixe e do jacaré, segundo a matéria.

permalink
report
parent
reply

Alias, quais app’s servem pra comectar nos lemmys? A um tempo vi algum e tentei usar mas achei muita firula pra um site simples, não lembro qual era, queria ver as opções, imagino que tenha mais de uma.

permalink
report
reply

Desengripante é ralo, fino demais, tem viscosidade baixa demais, então ele escorre rápido. Usar isso em rolamentos é mais gambiarra que reparo. Geralmente com umas 100h de uso escorre tudo e volta a fazer barulho (Se o problema for rolamento).

O reparo pra barulho em rolamento é coisa de viscosidade mais alta, idealmente graxa, mas pode ser óleo 140 ou óleo 90 (Câmbios de carro usam).

Então se só usaram desengripante, me parece pessoal acostumado a fazer quebra-galhos, não reparo decente.

(Se o outro roncava e não girava, provavelmente era capacitor, normal ele secar depois de uns anos de calor, custa R$ 10-30 em comércio local, então esse tipo de problema é super simples reparar, não tem como fazer gambiarra como o desengripante)

Alias, as vezes tem resto de graxa, mas o desengripante escorre ela, as vezes atrapalha mais que ajuda. Usuário leigo fazer isso é normal, uma batida de spray a cada 3-6 meses, mas cobrar pra fazer tapa-buracos rápido assim é sacanagem.

permalink
report
reply

E em matéria de geração distribuída, lembra que como temos mais sol (Equivale a digamos 6h de geração por painel numas regiões, contra 4,5h em boa parte dos EUA, Europa e China), mesmo com carga tributária temos mais captação por cada US$ investido em energia solar doméstica.

Se gasta digamos US$ 1 mil aqui, capta digamos 250kWh.mês, com os US$ 1 mil nos EUA ou China captaria talvez nem 180kWh.mês, usando dados muito hipotéticos (Na verdade fica pior porque precisa gastar muito mais lá pra colocar painéis em telhados, aqui os telhados tem estrutura razoável, e não é raro estar em ângulo perfeito pra inclinação dos painéis).

Na prática a gente tem situação muito confortável pra essas coisas. Até pra água doméstica cinza, podemos ter fossa séptica em boa parte do país, ao mesmo tempo que poço de baixo custo é possível pra uso em quintal de cia (Os gramados que gringo adora, mas que burramente irriga com água tratada, como se planta gostasse de cloro).

permalink
report
reply

Mas eles não ficam lá o tempo todo, é um entra e sai enorme de ovo e pinto no ano

permalink
report
parent
reply

Já tá maior que a menor cidade que conheço: https://pt.wikipedia.org/wiki/Araguainha

Com 25 votos já dá pra se eleger vereador da instância e ter salário garantido por 4 anos.

permalink
report
parent
reply

Eu ia fazer essa piada ontem a noite mas abortei a ideia

permalink
report
parent
reply

Perderam a chance de dizer que a indústria tá com um pé na cova.

permalink
report
reply

Se o ano tem 525600 minutos, o servidor fica online pelo menos 99,11% disso, que dá 520922 minutos. Ou que ele fica offline 4677 minutos por ano, que dá 78h, ou 3 dias.

Pode parecer muito tempo online, mas 3 dias offline por ano pra uns serviços comerciais é muito (quando se vende X mil R$ por hora de serviço online, como ecommerce).

Pra apenas marcar presença, tipo site corporativo, é irrelevante, não são 3d direto, é alguma hora por semana, geralmente em horário de pouco tráfego tipo madrugada.

Muito provedor de internet tem reboot de roteamento, autenticação ou border quase todo dia, com uns minutos sem internet, e na soma anual também dá 2-3d sem internet e a grande maioria dos usuários nem nota.

Aqui teve muito offline pra atualização de versões, site que não dá lucro não tem pressa pra atualizar tudo e subir instância de volta em 5 minutos.

permalink
report
reply